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Registro de ponto: tudo o que sua empresa precisa saber


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O registro de ponto é uma das rotinas mais críticas dentro do RH de médias e grandes empresas. Além de garantir a conformidade legal, ele protege a organização contra passivos trabalhistas e assegura que a jornada dos colaboradores seja cumprida de forma justa.


Mas, afinal, o que a lei exige? Quais são os tipos de registro de ponto aceitos pelo Ministério do Trabalho? E como grandes empresas podem evitar erros comuns nesse processo?



O que diz a legislação brasileira sobre registro de ponto


  • Obrigatoriedade: empresas com mais de 20 colaboradores precisam manter controle formal da jornada de trabalho (CLT, art. 74).

  • Sistemas aceitos: manual, mecânico ou eletrônico (REP).

  • Digitalização: desde a Portaria 671/2021, o uso de sistemas eletrônicos e digitais ganhou regras mais claras, como REP-C (convencional), REP-A (alternativo) e REP-P (programável).



🔎 Destaque: segundo o MTE, falhas no registro de ponto estão entre as principais causas de multas em fiscalizações trabalhistas.



Tipos de registro de ponto: vantagens e desvantagens


1. Manual ou mecânico

  • Vantagens: baixo custo, simplicidade.

  • Desvantagens: suscetível a fraudes e erros de apuração; pouco escalável para grandes empresas.


2. Eletrônico (REP-C)

  • Vantagens: atende exigências formais; armazenamento físico das marcações.

  • Desvantagens: custos elevados de manutenção; pouca integração digital.


3. Alternativo (REP-A)

  • Vantagens: flexível, integrado a softwares; pode ser homologado por acordo coletivo.

  • Desvantagens: exige formalização sindical; pode gerar dúvidas jurídicas se não for bem implementado.


4. Programável (REP-P)

  • Vantagens: previsto pela Portaria 671/2021; integração com nuvem e APIs; ideal para médias e grandes empresas.

  • Desvantagens: precisa de homologação e conformidade tecnológica.



Principais desafios em empresas de médio e grande porte


  1. Escalabilidade: milhares de registros por dia exigem sistemas robustos.

  2. Integração: o ponto precisa conversar com folha de pagamento, ERP e sistemas de RH.

  3. Segurança jurídica: inconsistências geram passivos trabalhistas de alto custo.

  4. Gestão de equipes híbridas e externas: com trabalho remoto e de campo, os sistemas precisam ser flexíveis (ex.: registro via app, biometria ou geolocalização).

  5. Auditoria e compliance: empresas de grande porte precisam garantir rastreabilidade e relatórios em conformidade com fiscalizações.



Boas práticas para um controle de ponto eficiente


  • Adote tecnologia homologada pelo MTE para evitar riscos.

  • Defina regras claras para horas extras, atrasos e compensações.

  • Automatize relatórios para reduzir erros manuais e agilizar auditorias.

  • Capacite gestores e RH sobre os diferentes tipos de REP.

  • Negocie acordos coletivos que tragam flexibilidade, sem perder a conformidade.



Tendências: o futuro do registro de ponto

  • Integração via APIs: conectando registro de ponto diretamente a ERPs e plataformas de gestão.

  • Inteligência artificial: identificação de padrões de absenteísmo e alertas automáticos.

  • Biometria avançada e reconhecimento facial: mais segurança contra fraudes.

  • Soluções em nuvem: centralização de dados e acesso em tempo real.



Conclusão


Mais do que cumprir uma obrigação legal, o registro de ponto é uma ferramenta estratégica para a gestão de pessoas. Quando bem estruturado, ele reduz riscos trabalhistas, aumenta a transparência e melhora a eficiência operacional da empresa.



A Kloq ajuda empresas de médio e grande porte a modernizar o controle de ponto com soluções seguras, integradas e em conformidade com a legislação. Fale com a nossa equipe e descubra como otimizar a gestão de jornada na sua empresa.

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